José: narrative of a life crossed by relations with the brazilian state

Authors

  • Erika Alcantara Pinto Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.32870/cl.v1i32.8080

Keywords:

microhistory, social configuration, State, production of subjectivity

Abstract

The text is the result of research on the life trajectory of an ordinary subject intensely mediated by the relationships he established with the State, with the purpose of understanding how he dealt with the circumstances of his time within the available field of possibilities. The method adopted consists of dialectical analysis between the experiences lived by the subject and the socio-historical context of Rio de Janeiro society in the 20th century, a broader network where the dynamics between the actors with whom he interacted develops. The studied life trajectory is dynamic, marked by unstable relationships, ruptures and reconfigurations, interpreted from Nobert Elias's concept of social configuration, which contributed to enable him to see the networks of interdependence in which this subject was interconnected and his agencies.

Author Biography

Erika Alcantara Pinto, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Estudiante de doctorado en el Programa de Posgrado en Derecho de la Universidad Federal de Río de Janeiro. Maestría en Derecho. Abogada. Secretaria Adjunta de la Comisión de Filosofía del Derecho y de las Letras del Colegio de Abogados de Brasil, Río de Janeiro.

References

Documentos:

Almanak Laemmert (1926). Almanak Laemmert: Administrativo, Mercantil e Industrial (RJ). 1926. Estado do Rio de Janeiro - Municípios. v. IV. p. 1047-1048. Disponível em: http://memoria.bn.br/pdf/313394/per313394_1926_D00082.pdf. Acesso em 15 fev. 2023.

Almanak Laemmert (1931). Almanak Laemmert: Administrativo, Mercantil e Industrial (RJ). 1931. Estado do Rio de Janeiro - Municípios. v. IV. p. 999-1001. Disponível em: http://memoria.bn.br/pdf/313394/per313394_1931_D00087.pdf. Acesso em 15 fev. 2023.

Brasil (1933). Decreto nº 23.125, de 21 de agosto de 1933. Lei do Serviço Militar.

Brasil (1931). Decreto nº 19.710, de 18 de fevereiro de 1931. Obriga ao registo, sem multa, até 31 de dezembro de 1932, dos nascimentos occorridos no território nacional, de 1 de janeiro de 1889 até a publicação do presente decreto.

Brasil (1871). Lei nº 2.040, de 28 de setembro de 1871. Lei do Ventre Livre. Declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daquelles filhos menores e sobre a libertação annaul de escravos.

Brasil (1967). Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967. Regulamenta o art. 178 da Constituição do Brasil, que dispõe sôbre os ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial.

Brasil (1952). Lei nº 1.756, de 5 de dezembro 1952. Estende ao pessoal da Marinha Mercante Nacional, no que couber os direitos e vantagens da Lei nº 288, de 8 de junho de 1948.

Brasil (1963). Lei nº 4.242, de 17 de julho de 1963. Fixa novos valores para os vencimentos dos servidores do Poder Executivo, Civis e Militares; institui o empréstimo compulsório; cria o Fundo Nacional de Investimentos, e dá outras providências.

Brasil (1920a). Ministério da Agricultura, indústria e Comércio. Diretoria Geral de Estatísticas. Recenseamento do Brazil. Realizado em 1 de setembro de 1920. População. v. IV (1ª parte). 1920a. Disponível em http://archive.org/details/recenseamento1920pop1/page/492/mode/2up?view=theater&q=paraty. Acesso em 15 fev. 2023.

Brasil (1920b). Ministério da Agricultura, indústria e Comércio. Diretoria Geral de Estatísticas. Recenseamento do Brazil. Realizado em 1 de setembro de 1920. População. v. IV (5ª parte). 1920b. Disponível em https://archive.org/details/recenseamento1920pop6/page/n92/mode/1up?view=theater. Acesso em 15 fev. 2023.

Diário de Notícias (1938). Justiça Militar. 29 de set. 1938, 1ª seção, p. 3. Disponível em http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=093718_01&pesq=%22jos%C3%A9%20alcantara%20do%20nascimento%22&pasta=ano%20193&hf=memoria.bn.br&pagfis=37468. Acesso em 15 fev. 2023.

Intellectual Reserve, inc. (2023). FamilySearch. c2023. busca. Disponível em: https://www.familysearch.org/search/. Acesso em 04 fev. 2023.

Bibliografia:

Alves, L. M. (2021). O que são agência e estrutura. Ensaios e Notas, 17 de fevereiro de 2021. Disponível em: https://ensaiosenotas.com/2021/02/17/o-que-sao-agencia-e-estrutura/. Acesso em 11 mai. 2022.

Andrade, C. D. A. (1942). José. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/aulusmm/files/2016/09/JOS%C3%89.pdf. Acesso em 18 dez. 2022.

Bourdieu, P. (2008). A economia das trocas linguísticas: o que falar quer dizer. 2 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008, pp. 97-106.

Camargo, A. R. (2022). Lloyd Brasileiro. Arquivo Nacional. Memória da Administração Pública Brasileira, publicado em 29 set. 2022. Disponível em: http://mapa.an.gov.br/index.php/dicionario-primeira-republica/1077-lloyd-brasileiro. Acesso em 24 fev 2023.

Carvalho, V. M. G. (2009) Ex-combatentes do Brasil – entre a História e a Memória (1945-2009). Dissertação (mestrado em História), Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pós-graduação em História, Recife, Brasil, 2009.

Costa Pinto, L. A. (1953). O negro no Rio de Janeiro: relações de raça numa sociedade em mudança. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1953.

Das, V.; Poole, D. (2008) El estado y sus márgenes. Etnografías comparadas. Cuadernos de Antropología Social, núm. 27, 2008, pp. 19-52. Universidad de Buenos Aires.

Buenos Aires, Argentina. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=180913917002. Acesso em 16 mar. 2023.

Elias, N. (2008). Introdução à sociologia. Lisboa: Edições 70, 2008.

Escóssia, F. M. (2021). Invisíveis: uma etnografia sobre brasileiros sem documentos. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2021.

Fernandes Freire, A. T. (2022). Subjetivação moral e poder: Contribuições Foucaultianas para a sociologia da moralidade. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 27, n. 00, p. e022011, 2022. DOI: 10.52780/res.v27i00.13891. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/13891. Acesso em: 20 dez. 2022.

Freire, Z. (2014). Paraty no século XX. Editora Caravansarai, [S.I.]. E-book Kindle.

Foucault, M. (2008). Segurança, território e população. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

Foucault, M. (2014). Vigiar Punir. Nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 2014.

Guérios, P. R. (2023). O estudo de trajetórias de vida nas Ciências Sociais: trabalhando com as diferenças de escalas. Campos - Revista de Antropologia, v. 12, n. 1, p. 9-29, jun. 2011. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/campos/article/view/28562/18785>. Acesso em: 29 jan. 2023. doi:http://dx.doi.org/10.5380/cam.v12i1.28562.

Kofes, S. (2001). Uma trajetória, em narrativas. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2001.

Lena Júnior, H. G. B. (2012). O ser camponês e o tornar-se comunista. In: AVELAR, Alexandre de Sá; SCHIMDT, Benito Bisso. Grafia da vida. Reflexões e experiência com a escrita biográfica. São Paulo: Letra e voz, 2012.

Motta, A. M. (2001a). História oral do Exército na segunda guerra mundial. v. 1. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 2001a. Disponível em https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/7111/1/Historia-Oral_Exercito_Segunda-Guerra-Tomo-1.pdf. Acesso em 27 fev. 2023.

Motta, A. M. (2001b). História oral do Exército na segunda guerra mundial. v. 5. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 2001b. Disponível em https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/7306/3/Historia-Oral-Segunda-Guerra-Tomo-5.pdf. Acesso em 27 fev. 2023.

Papali, M. A. C. R. (2009). A legislação de 1890, mães solteiras pobres e o trabalho infantil. Projeto História, São Paulo, n.39, pp. 209-216, jul/dez. 2009. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/5842/4193. Acesso em: 16 fev. 2023.

Pinto, D. C. (2017). De papel a documento: uma reflexão antropológica sobre os procedimentos notariais. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, (41). https://doi.org/10.22409/antropolitica2016.0i41.a41839.

Pires, W. (2021). O que é configuração social? In: Bodart, Cristiano das Neves (org.). Conceitos e categorias fundamentais do ensino de sociologia. v. 1. 1. ed. Maceió: Editora Café com Sociologia, 2021.

Serafim, C. F. S.; BITTENCOURT, A. S. (2006). História: ensino fundamental e ensino médio. A importância do mar na história do Brasil. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

Souza, J. (2018). A ralé brasileira: quem é e como vive? 3ª edição ampliada com nova introdução. São Paulo: Editora Contracorrente, 2018.

Souza, M. M. (s.d.). CRÔNICAS DE PARATY: Os paratienses e sua história. Casa da Cultura de Paraty. Câmara Torres. [S.l.]. Disponível em: https://www.casadaculturaparaty.org/post/cr%C3%B4nicas-de-paraty-os-paratienses-e-sua-hist%C3%B3ria. Acesso em 15 fev. 2023.

Zamboni, M. (2014). Marcadores Sociais da Diferença. Sociologia: grandes temas do conhecimento (Especial Desigualdades), São Paulo, v. 1, p. 14 - 18, 01 ago. 2014. Disponível em: https://assets-dossies-ipg-v2.nyc3.digitaloceanspaces.com/sites/2/2018/02/ZAMBONI_MarcadoresSociais.pdf. Acesso em 23 fev. 2023.

Published

2024-12-31