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Do egocasting aos gabinetes digitais: o uso de lives, stories e podcasts pelos deputados federais brasileiros

Autores

  • Antonio Teixeira de Barros nstituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCTDD).
  • Cristiane Brum Bernardes Laboratório de Etnografia das Instituições e das Práticas de Poder
  • Cristiano Ferri Soares de Faria Universidade de Brasília
  • Elisabete Busanello Instituto Legislativo Brasileiro do Senado Federal

DOI:

https://doi.org/10.32870/cl.v2i25.7863

Palavras-chave:

Mandato digital, Política digital, Parlamentares e mídias sociais, Egocasting, Democracia digital

Resumo

O estudo analisa as estratégias que os deputados federais brasileiros adotam para uso dos sites de redes sociais. Tais estratégias enquadram-se na perspectiva de egocasting, ou seja, a produção, seleção e reprodução de conteúdos de forma personalizada, em sintonia com os objetivos pessoais dos parlamentares, conforme suas preferências ideológicas. São analisados os usos de elementos como lives, stories e podcasts. O estudo é baseado em dados de um questionário eletrônico, o qual foi respondido pelos assessores de mídias sociais dos gabinetes parlamentares. São incluídas as seguintes plataformas de redes: Facebook, Instagram, YouTube, Twitter, WhatsApp, Telegram e LinkedIn. A amostragem é composta por 155 informantes, o que corresponde a 30,21% do total dos 513 gabinetes parlamentares. As conclusões mostram que lives e stories são os formatos preferidos pelos parlamentares, principalmente para divulgar suas atividades cotidianas no parlamento. Os podcasts, menos usados, apresentam como foco a divulgação de opiniões políticas.

Biografia do Autor

Antonio Teixeira de Barros, nstituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCTDD).

Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília (1999). Pós-doutor em Comunicação pela Universidade Fernando Pessoa (2008). Mestre em Comunicação pela UnB (1996). Docente e pesquisador do Programa de Mestrado Profissional em Poder Legislativo do Centro de Formação da Câmara dos Deputados. Pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCTDD)

Cristiane Brum Bernardes, Laboratório de Etnografia das Instituições e das Práticas de Poder

Doutora em Ciência Política (IESP/UERJ). Docente do Mestrado Profissional em Poder Legislativo (CEFOR). Integrante do Instituto Nacional em Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT-DD). Pesquisadora associada do Departamento de Antropologia e Sociologia da SOAS (University of London), do Centro para Engajamento Democrático (University of Leeds) e do Laboratório de Etnografia das Instituições e das Práticas de Poder (UnB).

Cristiano Ferri Soares de Faria, Universidade de Brasília

Doutorado em Doutorado em ciencia política e sociologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Brasil, com período sanduíche em Harvard - John F. Kennedy School of Government (Orientador: Archon Fung). Mestrado em Políticas Públicas. Queen Mary College - Universidade de Londres, QMUL, Grã-Bretanha.Especialização em Assessoria Parlamentar e Relações Executivo-Legis. Universidade de Brasília, UnB, Brasil.

Elisabete Busanello, Instituto Legislativo Brasileiro do Senado Federal

Possui Mestrado Profissional em Poder Legislativo pelo Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados; especialização em Direito Legislativo, pelo Instituto Legislativo Brasileiro do Senado Federal; e, graduação em Direito, pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Possui experiência no Poder Executivo Municipal e Federal e no Poder Legislativo Municipal e Federal.

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Publicado

2021-07-01

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Edição

Seção

Región Latinoamericana: Economía, Política y Sociedad