Os Estudos Decoloniais e as teorias dos movimentos sociais: repensar e denunciar o eurocentrismo epistemológico das ações coletivas na América Latina

Autores/as

  • Gabriel Roberto Dauer Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.32870/cl.v0i22.7402

Resumen

O surgimento do Grupo Modernidade/Colonialidade (M/C) na década de 1990 fez emergirum amplo repertório de pesquisas sobre os Estudos Decoloniais para compreender acontinuidade da dominação moderna e eurocêntrica na América Latina. Nesse escopo, opresente artigo busca examinar como a perspectiva decolonial pode colaborar na ampliaçãodos horizontes analíticos das teorias dos movimentos sociais para uma denúncia doeurocentrismo, o qual tem dominado a produção de saberes na região, recorrentementereproduzido pela academia. Num primeiro momento, discute-se a formação do grupo M/C esuas principais ideias. Em seguida, retoma-se o debate das teorias dos movimentos sociaisem vistas a repensar a epistemologia produzida na academia, bem como estabelecer umapossível abordagem latino-americana dos movimentos sociais nas Ciências Sociais. Pode-sedizer que as teorias dos movimentos sociais ainda invalidam a possibilidade de teorizar oucriar categorias de análise a partir do conhecimento das periferias, das margens, dasfronteiras.

Biografía del autor/a

Gabriel Roberto Dauer, Universidade de Brasília

Estudante de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em EstudosComparados sobre as Américas, Universidade de Brasília (UnB).Bacharel em Relações Internacionais, Universidade Federal de SantaCatarina (UFSC). Principais temáticas de interesse: América Latina,Direitos Humanos, Ditaduras de Segurança Nacional, Política Externa,Movimentos Sociais, Migrações.

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Publicado

2020-01-01