A representação do tosco no imaginário brasileiro: a adaptação fílmico-literária de Macunaíma

Autores/as

  • Luis Eduardo Santos Pereira Universidade Estadua Paulista – Araraquara/SP

DOI:

https://doi.org/10.32870/cl.v0i22.7388

Palabras clave:

Cinema, literatura, Macunaíma, adaptação, tosco

Resumen

  Objeto central de estudo neste trabalho são os diálogos de recriação semiótica entre cinema e literatura. Essa relação será observada a partir de representações de alguns aspectos ligados ao imaginário cultural brasileiro concomitante à percepção do tosco. Buscou-se pensar o processo de recriação no caso da adaptação que envolve as obras Macunaíma (1928), de Mário de Andrade, e o filme homônimo (1969), dirigido por Joaquim Pedro de Andrade. Pensar nos processos de adaptação entre diferentes sistemas semióticos inclui aqui dois caminhos dentro da semiótica discursiva: o primeiro está ligado à percepção dos sujeitos da enunciação, a segunda aos planos expressivos. Portanto, está em jogo pensar as funções enunciativas ligadas à ressignificação de um aspecto estético que permeia as obras e que se intensifica no filme: a estética do tosco. Por fim, discute-se a operação do tosco na recriação de aspectos formais na metalinguagem da literatura e do cinema

Biografía del autor/a

Luis Eduardo Santos Pereira, Universidade Estadua Paulista – Araraquara/SP

Possui graduação em Letras - Português e Inglês pela UniversidadeFederal de Lavras (2014) e mestrado em estudos latino-americanospela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (2017).Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Análise doDiscurso, Sociologia (disciplina que trabalhou como monitor para aUniversidade Federal de Lavras) e manejo da linguagem literária ecinematográfica. Doutorando pela UNESP de Araraquara no programade Linguistica e Língua Portuguesa. Atualmente integra os grupos deestudo sobre o Círculo de Bakhtin: Slovo (UNESP – Araraquara-SP) eGEDISC (UFLA – Lavras-MG).

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Publicado

2019-12-30